Projeto aprovado na Câmara reconhece o Canto Coral como patrimônio imaterial de Ilhéus

A Câmara Municipal de Ilhéus (CMI) aprovou, na sessão da última terça-feira (14/10), o Projeto de Lei (PL) nº 116/2025, que reconhece o Canto Coral como patrimônio cultural e imaterial do município. A iniciativa destaca a importância do movimento de canto coletivo para a cidade.
O projeto também define outubro como o 'Mês do Canto Coral', que passará a constar no calendário oficial do município. Aprovada em plenário, a proposta é de autoria da vereadora Enilda Mendonça (PT), que defendeu o Canto Coral como um movimento que transcende a simples atividade musical.
“O repertório cantado pode expressar a história, os valores e as crenças de um grupo, como hinos religiosos, canções folclóricas ou músicas de protesto. O ato de cantar em conjunto cria um sentimento de pertencimento e fortalece a identidade do grupo”, justificou a vereadora.
Homenagem – No início do mês, a CMI promoveu uma audiência pública para enaltecer o movimento e discutir a ampliação do Canto Coral nas políticas públicas municipais. Na ocasião, foram homenageados grupos de grande relevância na cidade, como o Coral Dom Eduardo (58 anos de atuação), o Mokiti Okada de Ilhéus (38 anos), o Coral Ceplac (27 anos), o Coral UESC (23 anos) e o Madrigal Cantavox (20 anos).
Crédito da foto: Ascom/Enilda Mendonça
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Comunicação da Câmara Municipal de Ilhéus (CMI)
OBSERVAÇÕES:
- Festas e celebrações: como festas religiosas e populares.
- Expressões: como danças, músicas, teatro e jogos tradicionais.
- Saberes e ofícios: o conhecimento de técnicas para produção de alimentos, artesanato e outras práticas.
- Tradição oral: lendas, histórias, crenças e particularidades linguísticas.
- Modos de fazer: como a preparação de pratos típicos ou a execução de rituais.