Projeto Unidos contra a Dengue inicia instalação de armadilhas em Ilhéus

O município de Ilhéus realizou, nesta quinta-feira (11), a capacitação dos agentes de endemias e dos técnicos contratados para atuar no Projeto Unidos contra a Dengue. Já nesta sexta-feira (12), teve início a instalação das armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A iniciativa é desenvolvida pela Embaixada Verde em parceria com o Ministério da Saúde e conta com o apoio da Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde.

 

Mutirão Aedes Aegypit

A implantação começou pelo bairro Teotônio Vilela, mas será ampliada para as localidades que apresentam índices de infestação predial acima de 4%, consideradas em estado de risco para surtos e epidemias. De acordo com parâmetros do Ministério da Saúde, o índice aceitável é abaixo de 1%; entre 1% e 3,9% é classificado como estado de alerta; e, a partir de 4%, como estado de risco.

 

Mutirão Aedes Aegypit

Segundo Alex Corrêa, coordenador geral do projeto em Ilhéus, a iniciativa traz inovação para o enfrentamento ao mosquito no município.

 

Mutirão Aedes Aegypit

“Estamos capacitando os agentes de endemias e os técnicos contratados para o projeto, apresentando as técnicas de implantação, instalação e monitoramento das armadilhas. Essas áreas prioritárias, chamadas de ‘áreas quentes’, foram definidas a partir do último levantamento de índice e representam risco real de surto. O trabalho será intensificado para que consigamos conter a proliferação do mosquito”, explicou.

 

Mutirão Aedes Aegypit Alex destacou ainda que o projeto não gera custos para o município.

 

“A contratação dos agentes, os equipamentos e toda a tecnologia são custeados pelo Ministério da Saúde e pela Embaixada Verde. Além disso, os agentes do município atuarão em conjunto, garantindo a boa aceitação da comunidade, já que possuem vínculo direto e experiência com os moradores”, completou.

O coordenador de campo do combate às endemias do município, Roberto Almeida, reforçou que a instalação das armadilhas será acompanhada pelos agentes do município, que darão suporte aos técnicos do projeto.
“Essa parceria vai permitir que, ao longo de um ano, possamos monitorar e identificar criadouros do mosquito de forma mais eficaz. Com a capacitação e o trabalho integrado, teremos condições de reduzir significativamente os índices de infestação”, afirmou.

Já a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Marisa Susmaga, ressaltou a importância do projeto diante do atual cenário epidemiológico.
“Ilhéus enfrenta altos índices de casos de dengue, por isso a chegada dessa tecnologia é essencial. Ao eliminar os criadouros e reduzir a circulação do mosquito, conseguimos, consequentemente, diminuir a transmissão do vírus e proteger a população”, concluiu.

O Projeto Unidos contra a Dengue prevê a utilização de bicicletas elétricas para otimizar a mobilidade dos agentes e garantir agilidade na cobertura das áreas prioritárias. Além disso, o projeto conta com uma sala de monitoramento, onde serão acompanhados em tempo real os resultados da instalação das armadilhas e a evolução dos índices de infestação. Com essa estrutura, Ilhéus fortalece o controle e a prevenção contra o mosquito.

Por ASCOM SESAU

por ASCOM SESAU

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